sábado, 17 de novembro de 2012

Fotos de eventos ...


Inacio Medeiros e Rouxinol


Zenilde Batista e João Procopio

 Zenilde Batista e João Procopio 

João Procopio e Zenilde Batista
  Zenilde Batista e João Procopio
 Vera Malta, Isis Malta e Mateus
 Sônia, Malta, Isis Malta e Mateus
 Zenilde Batista
 Zenilde Batista

Capas de cds.




sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Quadras autor : Zenilde Batista

A vinda da vida é linda
Quem nasce vem sem saber
E a morte é ida sem vinda
Que a vida vai sem querer.

Nosso amor foi bem destinto
Mas agora está em crizes
Nem eu ti digo o que sentes
Nem tu sentes o que dizes.

A hora você marcou
De me esperar no jardim
Ou você não esperou
Ou desencontrou de mim.




Cantando em Natal  Rio Grande do Norte
Com Raulino o mote:

Negra velha teu sangue fecundou
As entranhas da raça brasileira.

Você já residiu na fazendola
Morou numa zenzala de escravo
Sem ganhar do patrão nem um centavo
E sem ter professor e nem escola
Você veio do Congo ou da Angola
Num navio do casco de madeira
Foi um dia vendida numa feira
E um senhor de engenholhe comprou
Negra velha teu sangue fecundou
As entranhas da raça brasileira.

CD canções com instrumental


Para adquirir ligue : (082) 9910-7112.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

No festival de Arapiraca Alagoas, cantando o mote:



Quem visita o sertão fica sabendo
O que a seca provoca no sertão.
 
                       Zenilde Batista diz:

Sertanejo na seca se aperreia
Sobra gado com fome e falta pasto
Apesar do esforço e muito gasto
Ver-se vaca tão magra que bambeia
A mulher com uma lata d'água cheia
O marido com duas num galão
Se ver dois carretéis num cacimbão
Uma lata subindo outra descendo
Quem visita o sertão fica sabendo
O que a seca provoca no sertão.

Com Chico de Assis em Pedra de Buíque PE
O mote sobre escravidão:Obrigado Izabel pelo que fez / Em defesa do preto escravisado

                         Zenilde Batista diz: 

Izabel que já tinha informação
Que o escravo na feira era vendido
E depois pra fazenda conduzido
Se juntava aos outros no galpão
A comida era caldo de feijão
Com farinha ou cuz-cuz mau cozinhado
A dormida no frio desenrolado
No chão limpo ou no couro de uma rez
Obrigado Izabel pelo que fez
Em defesa do preto escravisado.

Com Chico De Assis em Angelim PE o mote:

No avanço da da tecnologia
Vai o povo morrendo sem saber


                         Zenilde Batista diz: 

Cada carro que vira se esfarela
Causa danos faz medo mata gente
Com os trens quando há um acidente
Não se pode pular pelo janela
Quando um avião se desmantela
Não se pode empatar dele descer
O piloto não tem o que fazer
Porque morre também naquele dia
No avanço da tecnologia
Vai o povo morrendo sem saber.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

MOMENTOS DE INSPIRAÇÃO

Cantando com Josival Viana no município de Major Isidoro AL, em 1981.

O meu verso é como prego
Que tem ferros e metais
Depois que finca na taboa
E vira a ponta pra  traz
Pode passar vinte anos
Ele não se arranca mais.

Cantando com João Axandre Sobrinho na rádio progresso de Juazeiro do Norte no Ceará em 1978 o mote em sete:

Quem achar o meu jumento
Ganhará uma gur geta.

                                      
                                        Zenilde disse:
Se sumiu sem eu querer
O meu jumento troteiro
Quem souber do seu roteiro
Venha logo me dizer
Que eu tenho todo prazer
De abrir minha gaveta
Pegar minha bolsa preta
E fazer o pagamento
Quem achar o meu jumento
Ganhará uma gur geta.

.
Com Geraldo Amâncio no muicípio de Inhapi AL, Geraldo defendia os católicos e Zenilde Batista defendia os crentes. Ambos cantavam numa rapidez de 8 segundos de uma sextilha para outra.Geraldo disse:
Quem ama a virgem Maria / Por favor levante a mão.


Zenilde responde cortando o deixa.
 Gostei da sua expressão
Com essa bondosa gente
Para provar que os católicos
Também pecam diariamente
O que não tiver pecado
levante a mão novamente.

Com Louro Branco no bar Vagão em Iguatu Ceará

Vou da sala pra cozinha
Pego a foice saio fora
Vou no mato corto o tronco
Parto o meio sacudo a tora
Faço o monte trago a jega
Trepo a carga e vou embora.

Gustavo Marinheiro disse: 
Cantando não me confio / Em repentista zanolho.

                               Zenilde respondeu:
Ele me chamou zanolho
E eu dou razão a ele
Está certo eu sou zanolho
Olho esse vejo aquele
Reparo pra o pai da moça
E paquero com a filha dele.

Cantava com Pedro Ferreira em Orós CE na presença do taxista Zé Galego quando pedro terminou uma estrofe dezendo: O pessoal está rindo,  no mesmo instante convidaram Zé Galego para uma corrida, ele levantou-se e foi ganhar  R$10 cruzeiros de quem o convidou, Mas antes de sair colocou R$ 10 cruzeiros na bandeja o preço da corrida que ninguém não sabe nem se ele recebeu na hora ou ficou fiado. 
Zenilde Batista pensando nessa circunstância na hora improvisou

Zé Galego vai saindo
Mas resolveu nos pagar
Botou 10 foi ganhar 10
Embora lucro não dar
Fez como quem perde um fósforo
E risca outro pra caçar.
 
Zenilde Batista cantando na rádio Iracema de Iguatu CE

Hoje a minha cantoria
É no sítio Canafista
Ou melhor é Canafístula
Tirei meu carro da pista
Ou é defeito na máquina
Ou falta do motorista.